sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Na dúvida, pergunte!

É comum eu sair nas belas manhãs [nas feias também], para passear com meus dois cãezinhos, para que eles possam fazer suas necessidades fisiológicas. Até aí, como podem imaginar, tudo bem, certo?

Mais ou menos!

Se você é como eu, que gosta de observar as pessoas e os fatos que nos rodeiam, preste atenção no episódio que tentarei descrever com a máxima fidelidade.

Parado diante de um gramado próximo a minha casa, estou eu com os cães acima mencionados, já com uma sacola plástica em mãos. Pacientemente esperando que façam o seu “coco” matinal. Observo em quanto isso, o movimento ao redor, afinal, não é uma cena muito agradável ver um objeto roliço deslizar por aquele anel rosado. Na outra extremidade da quadra, lenta e de forma bucólica, caminha uma senhora bem franzina. Vem se aproximando, e não tira os olhos dos dois animais. Preconceituosamente, confesso, pensei que iria me perturbar com comentários estereotipados comuns de se ouvir pra quem tem cães e caminha com eles pelas ruas e não tem o habito de recolher os respectivos excrementos.

Muito simpática, me olha nos olhos e sorri. Olha os cães e sorri. Volta o olhar para mim e com uma voz baixa e suave exlama:

- São dois cachorrinhos, né?

Balancei a cabeça de forma positiva. Ela sorri, volta o olhar para frente e segue caminhando.

Gostaria de ver a minha “cara”. Só lembro de ter dado um sorriso como resposta, junto com o movimento da cabeça. Sem conseguir pronunciar uma palavra, dei uma gargalhada, recolhi o “coco” que a esta altura já estava largado pelos meus lindos animais, e também segui a caminhada.

Fico tentando imaginar até hoje o que mais eles poderiam parecer.

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